Grande parcela da população brasileira possui indicação de tratamento ortodôntico. Mas claro, a grande maioria será submetida ao tratamento ortodôntico convencional.
Porém há casos em que o problema não é apenas dentário e sim uma combinação de mal posicionamento dentário e mal posicionamento esquelético dos ossos da face. Para esses casos o tratamento indicado é a Cirurgia Ortognática.
Primeiramente alguns conceitos básicos acerca dos padrões de oclusão e de perfis faciais devem ser entendidos. Nesse contexto temos os Padrões Classe I, Classe II e Classe III.
Os pacientes Classe I eles apresentam uma oclusão satisfatória, em que o seu perfil geralmente é harmônico. Entretanto, mesmo esses apresentando um bom padrão de oclusão alguns poderiam ser beneficiados com a Cirurgia Ortognática, como por exemplo em casos de Sorriso Gengival.
Já nos pacientes Classe II encontramos um padrão de oclusão em que os dentes inferiores se encontram em uma posição pouco mais posterior, chamado de retrognatismo. Clinicamente no perfil facial isso repercute em uma pouca projeção da região do mento, do queixo, e em uma mandÃbula menos desenhada.
Já nos pacientes Classe III, temos o prognatismo, os dentes inferiores se encontram em uma posição mais anterior em relação aos superiores. Visivelmente nota-se um queixo mais projetado.
Uma outra situação que a Cirurgia Ortognática está indicada é em casos de Assimetrias Facias, nesses casos, geralmente há um desvio lateral do mento.
Além disso, temos pacientes com mordidas abertas expressivas, em que a Ortodontia de maneira isolada não seria capaz de prover o melhor resultado com a estabilidade desejada.
No planejamento Orto-Cirúrgico, a estabilidade do resultado é fundamental. Nesse intuito a Cirurgia Ortognática é capaz de prover resultados estéticos favoráveis, alcançando a harmonia facial que o paciente tanto busca, com estabilidade a longo prazo.
O Dr. Rafael Cabral gravou esse vÃdeo para te ajudar a entender cada caso.
Assista ao vÃdeo na Ãntegra!